O Observatório dos Preços dos Insumos da Construção (OPIC) desempenha um papel crucial no controle dos custos da construção civil, proporcionando uma visão abrangente sobre as variações de preços dos materiais e seus efeitos na economia do setor. Em um cenário de mercado instável e de incertezas econômicas, o OPIC visa auxiliar empresas e profissionais do ramo a tomarem decisões mais informadas, promovendo uma administração eficiente dos recursos e ajudando a reduzir os riscos financeiros e operacionais.
Entre os principais desafios apontados pelo OPIC está a influência das condições climáticas, especialmente no período de chuvas, quando é comum que grandes obras sejam interrompidas para garantir a segurança. Essa interrupção, no entanto, traz consigo desafios operacionais e financeiros, pois a retomada das atividades, em um mercado aquecido, pode ser complexa e custosa. O OPIC, assim, recomenda uma análise detalhada dos prós e contras dessa prática para evitar problemas futuros.
*Análise Regional e Adaptações Contratuais para Redução de Custos*
Na edição de outubro de 2024, o OPIC fez uma análise das variações regionais dos preços dos insumos, ressaltando diferenças significativas entre as regiões e as pressões sobre os custos. Segundo os índices de referência SICRO e SINAPI, observou-se uma variação expressiva ao longo do país: enquanto o SICRO indicou uma tendência de queda em alguns insumos, o Centro-Oeste ainda apresenta altos custos, principalmente devido a questões logísticas e à oferta limitada de materiais. Em contraste, o SINAPI registrou aumentos, especialmente na região Norte, onde a baixa oferta e o custo elevado de transporte pressionam os valores dos insumos.
Outro ponto importante é o descompasso entre os reajustes contratuais e as flutuações reais nos custos dos insumos, o que pode gerar dificuldades financeiras para as empresas e comprometer o planejamento dos projetos. O OPIC recomenda a inclusão de cláusulas de revisão periódica de preços nos contratos e de mecanismos de ajuste que acompanhem as variações de forma mais próxima, de modo a minimizar o impacto financeiro para todos os envolvidos.
Desde o início de 2023, o preço dos insumos já acumulou uma alta de 51,46% até setembro de 2024, sendo o diesel um dos principais responsáveis por esses aumentos, pois afeta diretamente os custos operacionais das obras. O diesel pode representar até 60% dos custos de atividades como terraplanagem, o que exige das empresas uma reavaliação de orçamentos e a adoção de estratégias como contratos de longo prazo com fornecedores.
Acesse o OPIC na íntegra aqui.
A Exxata Tecnologia e Engenharia de Contratos oferece serviços variados para o setor de construção civil, como administração contratual, auditorias técnicas e suporte em disputas judiciais. Atuando em setores como rodovias, energia e saneamento, a Exxata reforça seu compromisso de apoiar os clientes na gestão de contratos e na mitigação dos impactos das flutuações de preços. Com base nas análises do OPIC, a Exxata contribui para que empresas mantenham a competitividade e a sustentabilidade de seus projetos em um mercado dinâmico e repleto de desafios.